quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Isabelle e a moça da loja

Eu e Isabelle fomos fazer compras, eu estava no caixa quando escuto Isabelle conversar com uma desconhecida.
- Meu nome é Isabelle, tenho três anos e tenho uma irmã que não brinca comigo.
- Tua irmã não brinca contigo?
- Ela não sabe brincar. E minha mãe fica o tempo todo falando: "Isabelle, não pega na mão da sua irmã porque vai dar cobrinha na barriga dela e ela vai ficar com dor e eu terei de levá-la ao médico".
- Sua irmã é bebê?
- É
- Então ela fica o tempo todo dormindo, por isso que ela não brinca.
- Minha irmã não dorme, ela fica o tempo todo acordada!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Isabelle e o aniversário

- Isabelle, amanhã é seu aniversário!
- De novo? Eu já fiz três anos (mostrando os dedinhos). (Ela se referia ao aniversário na escola).



- Pai, eu quero um pedaço de bolo!
- Isabelle, tem que cantar  os parabéns primeiro.
- Pois vamos cantar!
- Calma Isabelle, as pessoas (família) ainda não chegaram pro seu aniversário!



- Isabelle, quantos anos você tem?
- Quatro!
- Quatro?
- É porque eu já tive dois aniversários!!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Papai Noel

E às vésperas do Natal, fomos ao shopping para ver o papai Noel.
- Isabelle, vamos tirar foto com o papai Noel.
- Eu não quero tirar foto, só quero que ele traga meu presente!

Isabelle e seu nome

No supermercado uma mulher escuta eu chamando Isabelle, daí ela fala:
- O nome da minha filha é Isabelle, igual o seu.
- Não é não, o meu nome é Isabelle Lins Torquilho!

O nascimento da Maria e o cansaço de uma mãe

Maria nasceu dia 22/09/2015, daí o motivo de eu não ter mais escrito aqui desde então. Dar conta de duas meninas pequenas é punk. Escrevi esse texto quanto Maria tinha 18 dias...

E hoje eu escrevo para que eu não esqueça, porque mãe tem memória curta! Então, quando eu ousar pensar em um terceiro filho, eu quero lembrar de todo o caos que estou passando, de toda essa mistura de sentimentos. Da vontade que eu tenho de sumir, do cansaço, da falta de parceria, dos julgamentos e cobranças, da sensação de ter me tornado invisível aos olhos da Isabelle.
Hoje a Maria completa 18 dias, e eu sou muito grata a Deus por essa benção na minha vida, por minha filha ser saudável e perfeita! Mas dizer que estou em êxtase, completamente feliz, não posso dizer. Eu sinto falta da minha rotina, da minha vida, das minhas noites bem dormidas, da minha liberdade. Eu sei que minha vida mudou, e está bem difícil me adaptar a essa nova rotina, e eu acredito que essa criança irá me ensinar muito, sei que daqui a pouco ela irá crescer e ficará menos dependente de mim.
Mas o que mais me cansa é a Isabelle. Não teve um só dia desde o nascimento da irmã que eu não tenha me estressado com ela, que eu não tenha que tê-la posto de castigo. As vezes eu me questiono, onde está minha menina? Eu falo com ela e ela me ignora, fica choramingando e gritando, e isso me irrita. Eu sei que ela é só uma criança de 2 anos, mas tá tão difícil. Difícil porque eu não estou conseguindo lidar com toda essa mudança, e não sinto o apoio do pai das crianças, sim porque quando eu relato os mal feitos da Isabelle, ele simplesmente fala: esse é o exemplo que ela tem (sugerindo que ela está grosseira por minha causa) ou então; se você está vendo tem de corrigir (como posso corrigir se muitas vezes estou com um bebê nos braços amamentando) ou ainda: se eu fosse você começaria a me preocupar (quando eu falo que ela me ignora). Como se a unica responsável pela educação dela fosse eu! O fato é que eu tenho medo de afastá-la de mim devido a minha dedicação à Maria, mas como não me dedicar ao bebê se nesse momento é ela quem mais necessita de mim. E nesse período a frase que eu mais escuto é: "eu quero o meu pai". E é a frase que mais me dói, pois me sinto completamente rejeitada pela minha filha. Nesses momentos me sinto totalmente fracassada como mãe.
Quanto à Maria, não consigo amamentá-la exclusivamente, pelo menos uma vez ao dia ofereço fórmula para ela. No inicio por não ter leite, apenas o colostro, depois por comodismo, deixava o pai dar a noite para eu poder dormir. E hoje, após 18 dias, ofereço por cansaço, porque acho que não tenho leite suficiente, se não der a mamadeira a noite ela acorda de hora em hora, e isso além de me estressar, me deixa extremamente cansada. Ao oferecer a fórmula, vivo um conflito, faço por comodismo e por achar que minha filha estará melhor alimentada, porém me julgo por isso. Como pode uma mãe não alimentar satisfatoriamente sua filha? Juro que meu sonho era amamentá-la exclusivamente, porém muitas vezes o cansaço me toma e sou vencida por ele, então faço o mais fácil. Até porque também não sinto prazer em amamentar, faço por obrigação. Amamentar dói, é desgastante e cansativo. Confesso que todos os dias eu penso em desistir e ao final do dia eu agradeço por ter leite e ter conseguido amamentar.

Aula de natação

A professora joga várias bolas na água e pede para Isabelle pegá-las.
Isabelle tenta pegar o máximo de bolas possível por vez, ao que a professora intervém:
- Isabelle, tem que pegar uma por vez, você não tem dez mãos!
Isabelle pensa um pouco e retruca:
- Eu não tenho dez, mas tenho duas!!!


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Conversa entre pai e filha...

- Isabelle, para onde você foi hoje?
- Fui trabalhar com a mamãe, e o vovô me deu dinheiro!
- Por que o vovô te deu dinheiro?
- Porque eu trabalhei!!!

Ensinando a lavar roupa

Isabelle suja o vestido e eu peço que ela o entregue para a babá lavar.
- Tetê, coloca molho nesse vestido porque ele tá todo manchado!!!