quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Aniversário surpresa

O aniversário da Isabelle comemoramos no Game Station, fui mais cedo para lá para decorar, com a ajuda da minha mãe e minhas irmãs. Quando eu estava saindo de casa eu avisei que iria para lá arrumar tudo e que ela iria depois com o pai e a Maria, ela comentou: - Mãe, você vai fazer uma surpresa para mim? (não entendi a pergunta, mas respondi que sim).
O aniversário foi ótimo, foi só para a família, pra não passar em branco, porque quando colocamos na ponta do lápis, percebemos que gastaríamos o mesmo se recebêssemos as pessoas em casa.
No fim do dia, questionamos o que ela mais tinha gostado do dia do aniversário. Ela prontamente respondeu que tinha sido a surpresa que a mamãe tinha feito para ela. Foi aí que eu entendi. Na semana anterior, tínhamos ido ao aniversário surpresa da prima, no inicio daquela semana houve na escola o aniversário surpresa da professora, então ela achou que o aniversário dela foi surpresa porque quando ela chegou já tinha muitos convidados a espera dela (como em todos os aniversários surpresas), na verdade estavam lá as pessoas que me ajudaram na organização da festinha.

Mais um ensinamento da filha para mãe

Isabelle começa a escrever o seu nome completo numa folha de papel, eu percebo que ela está distraída, e erra algumas letras.
- Isabelle, filha, você não vê que está errado?
Ela olha pra mim e retruca:
- Mãe, não tem problema errar, isso acontece às vezes e não tem problema!

Esse episódio me fez refletir:
* Ela só tem 4 anos (recém completos), eu não estou exigindo demais?
* Eu realmente preciso corrigir?
* Ela é a filha mais velha e isso faz com que os pais sejam muito mais firmes e por vezes mais exigentes.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Colo de mãe

Véspera do aniversário da Isabelle, eu a coloco no meu colo e falo:
- Filha, amanhã você faz 4 anos, você já é uma menina grande!
- Mãe, mas eu ainda vou caber no teu colo?!
(Não sei se foi uma pergunta ou uma afirmação, na verdade não sei se ela queria me consolar ou se queria ser consolada).
- Claro, você sempre vai caber, você num vê que eu ainda caibo no colo da minha mãe!

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Natureza Morta

A tarefa da Isabelle era sobre natureza morta, fui questioná-la sobre o assunto.
- Mãe, natureza morta é tudo aquilo que não se mexe, entendeu?
- Ah, então isso é natureza morta? (Mostrei a figura de duas pessoas)
- É, isso é um papel.
- E se o vento der, o papel vai se mexer, e aí, é natureza morta?
- Mãe, vai continuar sendo, porque o papel não tem coração, você entendeu agora?

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Banana de estimação

O lanche da escola de hoje foi banana pirata. Ao buscá-la na escola ela exibe (como um troféu) a casca da banana e vai logo avisando: mãe, não é pra jogar fora, é pra guardar no meu quarto!

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Isabelle ensinando a mamãe a se comportar

Dia do festival, eu super empolgada:
- Isabelle, quando acabar a sua apresentação, eu vou gritar bem alto "BRAVO", pra você saber que sou eu.
- Mãe, se você fizer isso eu vou tapar meus ouvidos. Não pode gritar no teatro, se você quiser, pode aplaudir, mas gritar não pode, tem que se comportar!
- Quer dizer que eu tenho que ficar quieta?
- Você pode até falar, mas tem que ser bem baixinho com a pessoa do lado, não pode gritar.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Herança Genética

Eu e ela conversando...

- Mulher, como é que tu nasce só uma vez e nasce linda desse jeito?
- É que eu tenho os olhos do papai, o nariz da Maria, a boca da Bebé e a beleza da mamãe, que é o resto, né, mãe?!

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Estraga prazer...

A pessoa entra no elevador com a filha (anã) e começa a cantar e dançar, bem no estilo cante e dance como se não tivesse ninguém olhando... A mini adulta olha para cima e fala (com um olhar bem safado):
- Mãe, o porteiro tá te olhaaaaando!
Obviamente que instantaneamente a pessoa pára a performance!

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Da série anã em casa...

Estávamos no espetáculo Elsa - La Reine des Neiges (na Disney Paris), começou a "nevar", eu e o Igor super empolgados olhamos para Isabelle e falamos:
- Isabelle tá nevando!
- Isso não é neve, é espuma de sabão!!!


(Cadê a magia e a inocência dessa criança?)

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Eu tenho uma velha no corpo de criança em casa....

- Mãe, você já pensou no meu caso?
- Que caso? (Totalmente surpresa com essa frase)
- Você falou que ia pensar no meu caso!

Daqueles momentos que você fala sem perceber as palavras que usou e é totalmente surpreendida por uma menina de três anos que se expressa como se tivesse 30! Acho que tenho uma anã em casa!

Maria, minha primavera!

Eu desejo que minha Maria PERCEBA, sinta e se rodeie de pessoas que a queira bem e que a faça bem. Nada alegra mais um coração de uma mãe que sentir que seu filho é amado e querido. Não temos muitos amigos, mas ontem percebi que temos o suficiente para nos sentirmos banhados num mar de AMOR.

“A primavera é um jeito da natureza dizer: é tempo de renascer!”
Há um ano Maria nasceu, exatamente no início da primavera. E junto dela uma nova mãe nasceu, ou melhor, RENASCEU, com novos desafios, novos sentimentos, novos hábitos e percepções. O parto dela partiu muitas coisas e eu tive de aprender com as partidas. Eu tive que encontrar o meu eixo, me reencontrar, me reinventar.
Durante esse primeiro ano da Maria, passamos por fases assim como as estações do ano, ela nasceu e trouxe pra minha vida o desconhecido. Logo que ela nasceu fomos tomados por uma euforia, tudo era novidade e aquele serzinho encheu nossa casa de luz. Porém com o passar dos meses a rotina foi sendo estabelecida, a “novidade” foi ficando cada dia mais “normal” e a exaustão foi dando lugar à empolgação inicial. Nos dias de cansaço absoluto, Maria me  ensinou que existe paz no caos e que nem todos os dias são fáceis, mas que sorrisos banguela amenizam, que muitas vezes é no silêncio da noite que o coração acalma, apesar de o corpo está exausto. Ela me fez lembrar que a memória do coração me fará recordar das dificuldades com doçura e gratidão. Também vivemos momentos que achei que não iria dar conta, tudo era grande demais, birras demais, cansaço demais, paciência de menos, solidão (sim, mesmo mães de duas também se sentem só), então o tempo passou e aos poucos fomos nos reinventando, nos moldando, nos readaptando, e assim como a primavera, florescemos! Às vezes essas estações duram dias, outras semanas e outras meses. O que importa é que sempre tivemos calor suficiente para nos aquecermos e nunca deixamos de perceber a beleza, as cores, e a luz para driblamos os dias mais frios, solitários, cansativos e nem tão coloridos. Porque sempre tivemos o coração cheio de amor, alegria, gratidão e paz.


quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Maria tá andanando

Maria começou a dar os primeiros passinhos totalmente solta, com exatos 10 meses e 10 dias. Ela dá 5 passinhos e senta, levanta e repete o processo.... Minha precocezinha!
É como falam por aí, nenhum filho é igual a outro. Isabelle só andou com 1 ano, 1 mês e 15 dias!

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Isabelle sendo mulherzinha

Na saída da escola, Caique (amiguinho mais velho, ele deve ter uns 5 anos) corre para abraçar a Isabelle, ela rapidamente fala:
- Não me abraça, você tá suado, não tomou banho!

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Rosas da Mamãe

Sexta feira, 17/6, Isabelle me viu descartar no lixo o buquet de rosas que o pai havia me dado no dia dos namorados.
- Mãe, você está estragando as rosas que o papai te deu?
- Não Isabelle, eu não estou estragando. Eu estou jogando fora porque elas morreram, elas não servem mais.
- Eu vou dizer pro meu pai nunca mais te dar flores, porque você não sabe cuidar das rosas e ainda joga no lixo. Você nem tirou da embalagem. Era pra você ter tirado desse papel e colocado num vaso e trocado a água todos os dias. Se tivesse feito isso elas não tinham morrido.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Coincidências...

Os primeiros dois dentinhos da Maria resolveram aparecer, depois de 8 meses.
O primeiro dentinho dela surgiu no dia 7/6/16, o da Isabelle no dia 8/6/14. O segundo da Maria, dia 11/06/16, o da Isabelle dia 14/06/14. Eles surgiram praticamente no mesmo dia, só que a Maria com 8 meses e Isabelle com 6.

Menina bilingue

- Isabelle, qual o nome da sua escola?
- School Sister Mary Blackmountain (Colégio Irmã Maria Montenegro).

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Para Maria

Eu fico te observando dormir, então percebo como você cresceu... Seu corpo já não é tão pequenininho, suas expressões já não são de um bebêzinho, você já se comunica com mais facilidade, já não é só a mamãe que consegue te entender. Você, minha menina, já tem 8 meses, como o tempo passou rápido, como os dias são longos e cansativos e os meses passaram numa velocidade surpreendente.
Ah Maria, como eu queria guardar num potinho seu bafinho de leite. Como eu gostaria de eternizar o toque suave das suas mãozinhas no meu seio e seu olhar profundo enquanto te amamento. Eu gostaria de gravar o som do seu sorriso e toda a alegria e vitalidade que ele transmite. Eu gostaria de não esquecer da maciez e o perfume da sua pele, a textura e a cor do seu cabelo de bebê. Eu gostaria de memorizar a segurança que sentes quando estais no meu colo. Eu gostaria de gravar o som da sua voz balbuciando palavras incompreensíveis, a forma que tu reclamas quando terminas de se alimentar. Eu gostaria de eternizar o seu olhar doce, porém expressivo. Eu gostaria de guardar numa caixinha seus beijos babados.
Minha caçulinha, você irá crescer mais depressa que eu desejo e em breve estar comigo já não será prioridade para você. Escrevo isso para que você saiba que você me trouxe plenitude. Minha vida ficou completa depois que você chegou.

Ah tempo, pode passar, só me faça um favor; passe bem devagar!

sexta-feira, 3 de junho de 2016

A boneca de batom

- Mãe, essa boneca está de batom rosa.
- Isabelle, só quem usa batom são os adultos, bonecas não usam batom.
- Você está errada. A Ariel usa batom.
- Ah, é porque a Ariel é uma boneca adulta!!

Vestido da Branca de Neve

A Professora foi ajudar a Isabelle a se vestir.

Belle: - Olha, o vestido da Branca de Neve.
Prof: - O vestido não é seu?
Belle: - Não, ela me emprestou!

terça-feira, 24 de maio de 2016

quarta-feira, 18 de maio de 2016

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Lavando as mãos

Estávamos comendo pão, eu e Isabelle, ela então pede pra ir ao banheiro fazer xixi. Quando ela volta, esboça um sorriso travesso e esconde as mãos nas costas, ao que eu pergunto:
- Filha, o que você tem nas mãos?
- Nada. (Ela mostra as mãos molhadas).
- Você lavou as mãos?
- Lavei!
- Nossa, parabéns! Você lavou as mãos sem a mamãe falar. Estou muito orgulhosa de você!
Continuamos comendo pão, ela fazendo bolinha de pão (com o miolo) e oferecendo-as para mim. Após eu comer todas as bolinhas, ela fala:
- Eu lavei as mãos no vaso!
- Como é, Isabelle? Tu lavou as mãos no vaso?
Sem acreditar, levei-a ao banheiro.
- Isabelle, fale pra mamãe, como foi que você lavou as mãos?
Ela levanta a tampa do vaso, mergulha as mãos e demonstra.
Naquele momento, tive uma crise de riso. Mas expliquei que não podia, pois o vaso é sujo!

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Feira do livro

Feira do livro na escola. Isabelle insiste em comprar um livro e eu nego. Ela tem uma crise de birra, se joga no chão, esperneia, insistindo pelo livro. Eu sou firme, me abaixo e falo perto dela que quando ela se acalmar conversamos, mas não vou comprar o livro, informo que se ela não se levantar do chão imediatamente ficará na escola. Me levando e caminho em direção ao portão.

Ao chegar no carro, após cessar o choro, falo para ela que no dia que ela foi trabalhar com a mamãe, o vovô deu dinheiro a ela, como pagamento, que se ela quisesse, poderia comprar o livro com o dinheiro do trabalho dela.

O pai chega em casa e ela vai falar para ele:
- Eu vou comprar um livro com o dinheiro que meu avô me deu quando eu fui trabalhar com a mamãe.
- Teu avô te deu dinheiro? Como ele é legal!
- Meu avô é justo!!!

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Como eu queria...

Maria hoje faz 7 meses e como eu já sinto saudades dela bebêzinha, daquele serzinho que nunca dormiu muito, sempre muito atenta, desde as primeiras horas aqui fora.
Tudo que eu queria era que alguns cheiros, sensações e sentimentos fossem impressas para que eu pudesse guardar num local bem protegido para quando eu não mais tê -los, pudesse voltar a sentir. Queria nunca esquecer do cheirinho tão peculiar da sua pele, do seu bafinho de leite, do seu olhar ao mamar e do seu jeitinho de me tocar, fazendo eu me sentir única, especial: seu porto seguro! Queria nunca esquecer da maneira que ela me olha quando eu estou perto dela e da forma que ela joga os braços tentando me alcançar, queria não perder na memória os seus sonzinhos de reclamação e as músicas que ela mesmo se embala, queria lembrar sempre dos seu olhar a me procurar quando de madrugada ela acorda e ao encostar em mim, volta a dormir. Queria não esquecer da maciez do seu cabelo e da sua cor. Do seu sorriso, e de como eu detectava cada choro seu, o de fome, de sono, de impaciência, de manha. Queria não esquecer das nossa conversas, com aquele olho sempre tão esperto parecia entender tudo o que eu falava. Queria lembrar do seu olhar de admiração para sua irmã, da alegria que você sempre expressou em tê-la por perto.
Minha Maria, você vai crescer, e isso vai acontecer mais depressa que eu queira, e essas lembranças, cheiros e sensações serão esquecidas na minha memória, pois darão espaço para outras, mas eu desejaria muito não perdê-las. Minha Maria, minha caçula, que está me ensinando e me fazendo descobrir tantas emoções e sentimentos!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Isabelle e a moça da loja

Eu e Isabelle fomos fazer compras, eu estava no caixa quando escuto Isabelle conversar com uma desconhecida.
- Meu nome é Isabelle, tenho três anos e tenho uma irmã que não brinca comigo.
- Tua irmã não brinca contigo?
- Ela não sabe brincar. E minha mãe fica o tempo todo falando: "Isabelle, não pega na mão da sua irmã porque vai dar cobrinha na barriga dela e ela vai ficar com dor e eu terei de levá-la ao médico".
- Sua irmã é bebê?
- É
- Então ela fica o tempo todo dormindo, por isso que ela não brinca.
- Minha irmã não dorme, ela fica o tempo todo acordada!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Isabelle e o aniversário

- Isabelle, amanhã é seu aniversário!
- De novo? Eu já fiz três anos (mostrando os dedinhos). (Ela se referia ao aniversário na escola).



- Pai, eu quero um pedaço de bolo!
- Isabelle, tem que cantar  os parabéns primeiro.
- Pois vamos cantar!
- Calma Isabelle, as pessoas (família) ainda não chegaram pro seu aniversário!



- Isabelle, quantos anos você tem?
- Quatro!
- Quatro?
- É porque eu já tive dois aniversários!!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Papai Noel

E às vésperas do Natal, fomos ao shopping para ver o papai Noel.
- Isabelle, vamos tirar foto com o papai Noel.
- Eu não quero tirar foto, só quero que ele traga meu presente!

Isabelle e seu nome

No supermercado uma mulher escuta eu chamando Isabelle, daí ela fala:
- O nome da minha filha é Isabelle, igual o seu.
- Não é não, o meu nome é Isabelle Lins Torquilho!

O nascimento da Maria e o cansaço de uma mãe

Maria nasceu dia 22/09/2015, daí o motivo de eu não ter mais escrito aqui desde então. Dar conta de duas meninas pequenas é punk. Escrevi esse texto quanto Maria tinha 18 dias...

E hoje eu escrevo para que eu não esqueça, porque mãe tem memória curta! Então, quando eu ousar pensar em um terceiro filho, eu quero lembrar de todo o caos que estou passando, de toda essa mistura de sentimentos. Da vontade que eu tenho de sumir, do cansaço, da falta de parceria, dos julgamentos e cobranças, da sensação de ter me tornado invisível aos olhos da Isabelle.
Hoje a Maria completa 18 dias, e eu sou muito grata a Deus por essa benção na minha vida, por minha filha ser saudável e perfeita! Mas dizer que estou em êxtase, completamente feliz, não posso dizer. Eu sinto falta da minha rotina, da minha vida, das minhas noites bem dormidas, da minha liberdade. Eu sei que minha vida mudou, e está bem difícil me adaptar a essa nova rotina, e eu acredito que essa criança irá me ensinar muito, sei que daqui a pouco ela irá crescer e ficará menos dependente de mim.
Mas o que mais me cansa é a Isabelle. Não teve um só dia desde o nascimento da irmã que eu não tenha me estressado com ela, que eu não tenha que tê-la posto de castigo. As vezes eu me questiono, onde está minha menina? Eu falo com ela e ela me ignora, fica choramingando e gritando, e isso me irrita. Eu sei que ela é só uma criança de 2 anos, mas tá tão difícil. Difícil porque eu não estou conseguindo lidar com toda essa mudança, e não sinto o apoio do pai das crianças, sim porque quando eu relato os mal feitos da Isabelle, ele simplesmente fala: esse é o exemplo que ela tem (sugerindo que ela está grosseira por minha causa) ou então; se você está vendo tem de corrigir (como posso corrigir se muitas vezes estou com um bebê nos braços amamentando) ou ainda: se eu fosse você começaria a me preocupar (quando eu falo que ela me ignora). Como se a unica responsável pela educação dela fosse eu! O fato é que eu tenho medo de afastá-la de mim devido a minha dedicação à Maria, mas como não me dedicar ao bebê se nesse momento é ela quem mais necessita de mim. E nesse período a frase que eu mais escuto é: "eu quero o meu pai". E é a frase que mais me dói, pois me sinto completamente rejeitada pela minha filha. Nesses momentos me sinto totalmente fracassada como mãe.
Quanto à Maria, não consigo amamentá-la exclusivamente, pelo menos uma vez ao dia ofereço fórmula para ela. No inicio por não ter leite, apenas o colostro, depois por comodismo, deixava o pai dar a noite para eu poder dormir. E hoje, após 18 dias, ofereço por cansaço, porque acho que não tenho leite suficiente, se não der a mamadeira a noite ela acorda de hora em hora, e isso além de me estressar, me deixa extremamente cansada. Ao oferecer a fórmula, vivo um conflito, faço por comodismo e por achar que minha filha estará melhor alimentada, porém me julgo por isso. Como pode uma mãe não alimentar satisfatoriamente sua filha? Juro que meu sonho era amamentá-la exclusivamente, porém muitas vezes o cansaço me toma e sou vencida por ele, então faço o mais fácil. Até porque também não sinto prazer em amamentar, faço por obrigação. Amamentar dói, é desgastante e cansativo. Confesso que todos os dias eu penso em desistir e ao final do dia eu agradeço por ter leite e ter conseguido amamentar.

Aula de natação

A professora joga várias bolas na água e pede para Isabelle pegá-las.
Isabelle tenta pegar o máximo de bolas possível por vez, ao que a professora intervém:
- Isabelle, tem que pegar uma por vez, você não tem dez mãos!
Isabelle pensa um pouco e retruca:
- Eu não tenho dez, mas tenho duas!!!


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Conversa entre pai e filha...

- Isabelle, para onde você foi hoje?
- Fui trabalhar com a mamãe, e o vovô me deu dinheiro!
- Por que o vovô te deu dinheiro?
- Porque eu trabalhei!!!

Ensinando a lavar roupa

Isabelle suja o vestido e eu peço que ela o entregue para a babá lavar.
- Tetê, coloca molho nesse vestido porque ele tá todo manchado!!!