Pós banho na escola, Maria enrolada na toalha:
- Tia, eu quero fazer xixi.
- Maria, você não quer, você fez antes do banho.
- Tia, eu vou fazer aqui no chão. Você quer que eu faça? Eu tô avisando.
A "tia" pensa melhor e fala:
- Pois vai Maria, fazer.
Maria volta do banheiro e avisa:
- Eu fiz, vai lá ver!
Na rodinha da acolhida, a professora pergunta:
- Maria o que você fez no fim de semana?
- Eu fiquei de castigo.
- Porque? Quem colocou você de castigo?
- A mamãe. Porque eu não quis almoçar.
Maria, no último dia de aula, levou uma boneca pra escola. No inicio da aula a professora pede que ela guarde a boneca. Ela não aceita o pedido e retruca:
- A boneca é minha ou é sua?
quinta-feira, 28 de junho de 2018
quarta-feira, 20 de junho de 2018
Não é sobre machismo, é sobre (falta de) respeito
Isabelle e Maria,
Se eu pudesse, eu blindaria vocês de todos os males do mundo. Infelizmente, eu não posso, isso não me cabe. O que está sob meu controle é orientar vocês.
Quase todos os dias eu falo para vocês sobre responsabilidade, escolhas e consequências; sobre assumir os erros e se redimir quando necessário.
Estamos vivendo uma copa no mundo, dessa vez na Rússia. Em uma das cidades sede do mundial, um grupo de brasileiros andou fazendo uma “brincadeira” esdruxula e de completo mau gosto com uma mulher (estrangeira). Eles usam palavras de baixo calão e desrespeitosas. Minhas filhas, no mundo tem um monte de pessoas machistas, algumas disfarçam, outras escancaram sua deficiência mental e intelectual. É comum nos dias de hoje tudo virar vídeo. As pessoas estão com um deficit de auto aceitação, só pode, porque fazem de tudo por “likes”. No caso desse grupo de brasileiros, eles postaram ou enviaram o vídeo para uma pessoa, mas viralizou, e adivinha? Quem tá passando vergonha são eles, o mundo agora conhece os rostos e os nomes de cidadãos “sem noção” que gratuitamente ofendem e desrespeitam mulheres.
Hoje eu li uma notícia que fala que esses “homens” do vídeo não assumiram a responsabilidade de seus atos, pelo contrário, após tamanha repercussão, eles se esconderam, fecharam as contas nas redes sociais (Isso é mais um detalhe. Geralmente, machistas andam em bando e são covardes. Quando fazem merda, eles se escondem, não tem hombridade). Um dos cidadãos do grupo se pronunciou, e adivinha? Colocou a culpa na bebida. Outro, se diz muito triste com a repercussão, não com a “brincadeira”. Outro, coloca a culpa em quem viralizou.
Filhas, vocês perceberam que eles só tentam arrumar desculpa para a consequência desse ato ridículo e intolerável? Em momento algum eles se mostram constrangidos e arrependidos com a ação. E eu não estou falando sobre machismo ou feminismo, eu falo sobre empatia, sobre respeito, gentileza. É sobre tratar o outro da maneira que você gostaria de ser tratado. A gente só dá aquilo que temos. Se há amor no seu coração, você provavelmente derramará amor por onde passar, mas se no seu coração só tem sentimentos ruins, é isso que será espalhado no seu caminho.
Isabelle e Maria, eu peço, se cerquem de gente de bem, de gente de boa “vibe”, de gente com os mesmos valores e princípios, porque o mundo já é cruel demais, vamos nos blindar como a gente pode. E, lembrem-se, o outro é o outro, com suas marcas, histórias, educação. Vivam de acordo com o que acham certo, e nunca desrespeitem alguém, nem façam “brincadeiras” ofensivas para tentarem serem aceitas num grupo, ou colecionar “likes”. Quem age dessa maneira não é feliz, não é livre. O mais importante vocês já têm dentro de vocês.
Com amor,
Mamãe.
Texto: Lívia Lins Torquilho
Se eu pudesse, eu blindaria vocês de todos os males do mundo. Infelizmente, eu não posso, isso não me cabe. O que está sob meu controle é orientar vocês.
Quase todos os dias eu falo para vocês sobre responsabilidade, escolhas e consequências; sobre assumir os erros e se redimir quando necessário.
Estamos vivendo uma copa no mundo, dessa vez na Rússia. Em uma das cidades sede do mundial, um grupo de brasileiros andou fazendo uma “brincadeira” esdruxula e de completo mau gosto com uma mulher (estrangeira). Eles usam palavras de baixo calão e desrespeitosas. Minhas filhas, no mundo tem um monte de pessoas machistas, algumas disfarçam, outras escancaram sua deficiência mental e intelectual. É comum nos dias de hoje tudo virar vídeo. As pessoas estão com um deficit de auto aceitação, só pode, porque fazem de tudo por “likes”. No caso desse grupo de brasileiros, eles postaram ou enviaram o vídeo para uma pessoa, mas viralizou, e adivinha? Quem tá passando vergonha são eles, o mundo agora conhece os rostos e os nomes de cidadãos “sem noção” que gratuitamente ofendem e desrespeitam mulheres.
Hoje eu li uma notícia que fala que esses “homens” do vídeo não assumiram a responsabilidade de seus atos, pelo contrário, após tamanha repercussão, eles se esconderam, fecharam as contas nas redes sociais (Isso é mais um detalhe. Geralmente, machistas andam em bando e são covardes. Quando fazem merda, eles se escondem, não tem hombridade). Um dos cidadãos do grupo se pronunciou, e adivinha? Colocou a culpa na bebida. Outro, se diz muito triste com a repercussão, não com a “brincadeira”. Outro, coloca a culpa em quem viralizou.
Filhas, vocês perceberam que eles só tentam arrumar desculpa para a consequência desse ato ridículo e intolerável? Em momento algum eles se mostram constrangidos e arrependidos com a ação. E eu não estou falando sobre machismo ou feminismo, eu falo sobre empatia, sobre respeito, gentileza. É sobre tratar o outro da maneira que você gostaria de ser tratado. A gente só dá aquilo que temos. Se há amor no seu coração, você provavelmente derramará amor por onde passar, mas se no seu coração só tem sentimentos ruins, é isso que será espalhado no seu caminho.
Isabelle e Maria, eu peço, se cerquem de gente de bem, de gente de boa “vibe”, de gente com os mesmos valores e princípios, porque o mundo já é cruel demais, vamos nos blindar como a gente pode. E, lembrem-se, o outro é o outro, com suas marcas, histórias, educação. Vivam de acordo com o que acham certo, e nunca desrespeitem alguém, nem façam “brincadeiras” ofensivas para tentarem serem aceitas num grupo, ou colecionar “likes”. Quem age dessa maneira não é feliz, não é livre. O mais importante vocês já têm dentro de vocês.
Com amor,
Mamãe.
Texto: Lívia Lins Torquilho
sexta-feira, 15 de junho de 2018
Me balança no parquinho?
Sempre encontramos com
uma vizinha no elevador que faz maior festa com as meninas e elas nem tchum
para mulher.
Ontem, Maria encontrou
com a mulher e foi pedir:
- Tia, por favor me
balança no parquinho. Juntando as mãos, em prece, e fechando os olhos, continua:
por favor!
A vizinha obvio que cedeu
a suplica. Já no balanço, a exigente Maria pede:
- Tia, balança alto!
- Maria, tu não tem medo
de cair?
- Eu não, já andei até de
montanha russa!
Aula de natação - Maria
A professora (PARTICULAR)
joga peixinhos dentro da piscina e pergunta:
Quem vai pegar os
peixinhos, lá no fundo da piscina?
Maria: Eu não sei, só sei
que não sou eu!!!
terça-feira, 12 de junho de 2018
Dia dos namorados
Hoje de manhã, eu arrumando
as meninas para a escola e comento: hoje é dia dos namorados!
Isabelle: Se vocês forem sair é pra levar a gente junto, porque hoje não é sexta feira!
Eu: Será que teu pai vai me
dar flores?
Isabelle: Se ele trouxer pra
ti, também é pra trazer pra gente!
Eu: Ele é meu namorado, não
seu.
Isabelle: Eu sei, mas ele
sabe que a gente também gosta de flores!
#perolasdeisabelle
#diadosnamorados
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