sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Maria, minha primavera!

Eu desejo que minha Maria PERCEBA, sinta e se rodeie de pessoas que a queira bem e que a faça bem. Nada alegra mais um coração de uma mãe que sentir que seu filho é amado e querido. Não temos muitos amigos, mas ontem percebi que temos o suficiente para nos sentirmos banhados num mar de AMOR.

“A primavera é um jeito da natureza dizer: é tempo de renascer!”
Há um ano Maria nasceu, exatamente no início da primavera. E junto dela uma nova mãe nasceu, ou melhor, RENASCEU, com novos desafios, novos sentimentos, novos hábitos e percepções. O parto dela partiu muitas coisas e eu tive de aprender com as partidas. Eu tive que encontrar o meu eixo, me reencontrar, me reinventar.
Durante esse primeiro ano da Maria, passamos por fases assim como as estações do ano, ela nasceu e trouxe pra minha vida o desconhecido. Logo que ela nasceu fomos tomados por uma euforia, tudo era novidade e aquele serzinho encheu nossa casa de luz. Porém com o passar dos meses a rotina foi sendo estabelecida, a “novidade” foi ficando cada dia mais “normal” e a exaustão foi dando lugar à empolgação inicial. Nos dias de cansaço absoluto, Maria me  ensinou que existe paz no caos e que nem todos os dias são fáceis, mas que sorrisos banguela amenizam, que muitas vezes é no silêncio da noite que o coração acalma, apesar de o corpo está exausto. Ela me fez lembrar que a memória do coração me fará recordar das dificuldades com doçura e gratidão. Também vivemos momentos que achei que não iria dar conta, tudo era grande demais, birras demais, cansaço demais, paciência de menos, solidão (sim, mesmo mães de duas também se sentem só), então o tempo passou e aos poucos fomos nos reinventando, nos moldando, nos readaptando, e assim como a primavera, florescemos! Às vezes essas estações duram dias, outras semanas e outras meses. O que importa é que sempre tivemos calor suficiente para nos aquecermos e nunca deixamos de perceber a beleza, as cores, e a luz para driblamos os dias mais frios, solitários, cansativos e nem tão coloridos. Porque sempre tivemos o coração cheio de amor, alegria, gratidão e paz.


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