Um ano e nove meses. Passou
voando, quase que num piscar. Às vezes eu olho pra ela dormindo e me pergunto:
“onde eu estava que não vi essa criança crescendo?”Ah, Maria, há exatamente um
ano, você deixou de mamar e nosso “grudinho” foi diminuindo, mas só um
pouquinho, porque você ama uma “chameguinho.”
Minha menininha, você é tão
linda. E tem um sorriso que ilumina o dia, ainda mais quando sorrir fazendo
caretinha. É tão tagarela, e imita a irmã em tudo, até nos trejeitos. Ela é sua
ídola. Vocês brigam, implicam uma com a outra, mas imediatamente se entendem e
aí de quem se mete na confusão de vocês, que sobra pro metido. A parceria, a
sintonia, a cumplicidade de vocês me emociona; faz-me perceber que eu estou do
caminho certo.
Que Deus te conserve sendo esse
sol que aquece e ilumina, esse furacão que não para quieta, essa coisinha linda
que encanta e cativa, essa implicantezinha que mexe com todo mundo, essa
criatura doce, mas com um toque delicadamente ardido, essa menininha esperta e sagaz, que tem o olhar
extremamente atento a tudo. Que você permaneça determinada, destemida,
desbravadora, curiosa, alegre, amada, querida, dengosa, sociável, comunicativa,
linda e leve feito a brisa, cheirosa feito as flores e gostosa feito chocolate
(ah, porque eu mordo, e eu sei o quanto que tu é gostosa!). Que seus anjos da
guarda tenham tanta energia quanto você e que não desgrudem os olhos um minuto de
ti.
Ah Maria, que privilégio é ser
sua mamãe!
Mamãe ama tu do tamanho do
universo!
Lívia Lins Torquilho
22/06/2017.
P.S: Eu não esqueci o “terrible
two”, só não quis mencionar que é pra ver se ele esquece da gente e passa
direto sem fazer parada prolongada lá em casa. Apesar disso, ela continua
encantando e cativando, mesmo fazendo birras.
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