segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Ninguém solta a mão de ninguém - responsabilidade social


No início da semana, Maria chegou da escola com textinho da Maria Clara Machado, a história do elefantinho que caiu no poço. A primeira lida, um texto bem bobinho. Mas tinha uma “moral da história”. Sexta feira, 25/01/2019, houve o rompimento da barragem em Brumadinho – MG,  eu pensei no texto, e lembrei de imediato de uma frase tão batida no final do ano passado que ganhou as redes sociais: “Ninguém solta a mão de ninguém”. A união faz a força. Repare que quando nos damos as mãos, formamos uma corrente, nos fortalecemos. Nesse momento de luto, que nosso país se abateu com essa tragédia imensurável, eu, a quilômetros de distância de uma cidadezinha pequena que talvez nem apareça no mapa só consigo pensar, ninguém solta a mão de ninguém. Que tenhamos a capacidade de nos unir e dar a mão, dar o coração, dar oração. Façamos uma corrente do bem.... Somos todos filhos de uma mesma pátria, e sim, nós estamos juntos. A lama que soterrou parte da cidade, respingará aqui. Vivemos em comum-unidade.
Que chegue ajuda, que chegue boas energias, que chegue a esperança aos lugares mais remotos. A minha oração e pensamento positivos ao povo de Brumadinho, às equipes de resgate, aos voluntários e a todos que estão envolvidos para tornar esse momento menos doloroso e difícil. Não há reparos para essa tragédia, mas que consigamos juntos superar os estragos e aprendermos sobre o que realmente Vale.
“Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, o homem vai entender que dinheiro não se come.”( Greenpeace)
Texto: Lívia Lins Torquilho
28/01/2019

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