No início da semana, Maria chegou
da escola com textinho da Maria Clara Machado, a história do elefantinho que
caiu no poço. A primeira lida, um texto bem bobinho. Mas tinha uma “moral da
história”. Sexta feira, 25/01/2019, houve o rompimento da barragem em
Brumadinho – MG, eu pensei no texto, e
lembrei de imediato de uma frase tão batida no final do ano passado que ganhou
as redes sociais: “Ninguém solta a mão de ninguém”. A união faz a força. Repare
que quando nos damos as mãos, formamos uma corrente, nos fortalecemos. Nesse
momento de luto, que nosso país se abateu com essa tragédia imensurável, eu, a
quilômetros de distância de uma cidadezinha pequena que talvez nem apareça no
mapa só consigo pensar, ninguém solta a mão de ninguém. Que tenhamos a capacidade
de nos unir e dar a mão, dar o coração, dar oração. Façamos uma corrente do
bem.... Somos todos filhos de uma mesma pátria, e sim, nós estamos juntos. A
lama que soterrou parte da cidade, respingará aqui. Vivemos em comum-unidade.
Que chegue ajuda, que chegue boas
energias, que chegue a esperança aos lugares mais remotos. A minha oração e
pensamento positivos ao povo de Brumadinho, às equipes de resgate, aos
voluntários e a todos que estão envolvidos para tornar esse momento menos
doloroso e difícil. Não há reparos para essa tragédia, mas que consigamos
juntos superar os estragos e aprendermos sobre o que realmente Vale.
“Quando a última árvore tiver
caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, o
homem vai entender que dinheiro não se come.”( Greenpeace)
Texto: Lívia Lins Torquilho
28/01/2019
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