sexta-feira, 6 de abril de 2018

Desfralde da Maria



A meta para 2018 era fazer com que a Maria deixasse de usar chupeta e fizesse o desfralde diurno.
Em janeiro, em uma semana, conseguimos eliminar o uso da chupeta.
O desfralde eu esperei para pós carnaval. No dia 1º de março começamos a saga. Maria já dava sinal que estava pronta para desfraldar. Ela se comunica bem, e sempre avisa quando vai fazer cocô, mesmo estando de fraldas. O xixi não era avisado, mas ela se incomoda em estar suja, portanto, achei que seria o momento.
A pediatra me aconselhou a iniciar o desfralde de maneira lenta, deixando-a de calcinha por curtos períodos em casa, até ela se adaptar, começar a perceber e a controlar o esfíncter. E assim fizemos, ela ia para a escola de fraldas, ficava por toda a manhã com a fralda e só deixávamos ela de calcinha na parte da tarde, pós a soneca do almoço. Passamos uma semana tentando desfraldá-la somente em casa e houveram vários escapes. Confesso que em alguns momentos me irritei e achei que EU não estava preparada para o processo. Quase desisti. Ao mesmo tempo que sabia que tinha que passar tranquilidade e segurança para Maria nesse momento, me frustrava, me angustiava e me irritava a cada escape. A professora, que foi grande parceira nesse processo, quando soube da nossa intenção em desfralda-la, sugeriu que mandássemos calcinhas e shorts extras para que o desfralde fosse feito em conjunto com a escola. Aceitamos a sugestão e a ajuda. E foi superpositivo. Quando decidimos desfralda-la por completo, em casa e na escola, o desfralde aconteceu mais rápido e natural. Maria compreendeu mais facilmente e logo gostou de usar o penico e o vaso, como uma “menina grande”. Ela adorou a novidade de estar só de calcinha. Por falar em calcinha, comprei várias calcinhas de seus personagens favoritas e um livro: Princesa Polly e seu penico, que se tornou seu livro preferido, ela o carrega para todo lugar.
O seu primeiro xixi no penico, demorou alguns logos minutos sentada, ela no penico e eu a seu lado, lendo o livro, brincado e interagindo com ela. Quando ele veio, fizemos festa, comemoramos e nos despedimos dele no vaso. O cocô, eu imaginei que fosse demorar algumas semanas até ela se acostumar a fazer a evacuação sentadinha. Ela sentava no vaso, tentava, tentava e se dava por vencida. Pedia a fralda para fazer cocô, eu colocava (com medo de constipação), foi quando a pediatra me sugeriu que colocasse um apoio para os pés, pois isso daria uma maior segurança e ajudaria na prensa abdominal, usando os músculos do abdômen para ajudar na evacuação. Segui tal orientação, e, tcharãn, logo tivemos cocô no vaso.
A primeira semana de desfralde foi bem tensa. Realmente pensei em desistir, mas persisti. Na semana seguinte, Maria desfraldou, sem nenhum escape. Na terceira semana, ela teve uma virose com diarreias, por questão de segurança e conforto, voltei a colocar a fralda, mas ela ainda assim avisava sempre que queria fazer xixi e cocô e se incomodava com o uso da fralda. Temi por uma regressão, mas ao ficar boa da virose e removermos novamente o uso das fraldas, nenhum escape. Hoje, 24 dias depois do primeiro xixi no penico, posso afirmar que ela está totalmente desfraldada durante o dia!

Obs: Ela faz uso da fralda ao dormir: soneca da tarde e à noite, apesar de reclamar.

#relatosdelivia #desfraldedamaria
06/04/2018

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