A meta para 2018 era fazer com
que a Maria deixasse de usar chupeta e fizesse o desfralde diurno.
Em janeiro, em uma semana,
conseguimos eliminar o uso da chupeta.
O desfralde eu esperei para pós
carnaval. No dia 1º de março começamos a saga. Maria já dava sinal que estava
pronta para desfraldar. Ela se comunica bem, e sempre avisa quando vai fazer
cocô, mesmo estando de fraldas. O xixi não era avisado, mas ela se incomoda em
estar suja, portanto, achei que seria o momento.
A pediatra me aconselhou a
iniciar o desfralde de maneira lenta, deixando-a de calcinha por curtos períodos
em casa, até ela se adaptar, começar a perceber e a controlar o esfíncter. E
assim fizemos, ela ia para a escola de fraldas, ficava por toda a manhã com a
fralda e só deixávamos ela de calcinha na parte da tarde, pós a soneca do
almoço. Passamos uma semana tentando desfraldá-la somente em casa e houveram vários
escapes. Confesso que em alguns momentos me irritei e achei que EU não estava preparada para o
processo. Quase desisti. Ao mesmo tempo que sabia que tinha que passar
tranquilidade e segurança para Maria nesse momento, me frustrava, me angustiava
e me irritava a cada escape. A professora, que foi grande parceira nesse
processo, quando soube da nossa intenção em desfralda-la, sugeriu que
mandássemos calcinhas e shorts extras para que o desfralde fosse feito em
conjunto com a escola. Aceitamos a sugestão e a ajuda. E foi superpositivo. Quando
decidimos desfralda-la por completo, em casa e na escola, o desfralde aconteceu
mais rápido e natural. Maria compreendeu mais facilmente e logo gostou de usar
o penico e o vaso, como uma “menina grande”. Ela adorou a novidade de estar só
de calcinha. Por falar em calcinha, comprei várias calcinhas de seus
personagens favoritas e um livro: Princesa Polly e seu penico, que se tornou
seu livro preferido, ela o carrega para todo lugar.
O seu primeiro xixi no penico,
demorou alguns logos minutos sentada, ela no penico e eu a seu lado, lendo o
livro, brincado e interagindo com ela. Quando ele veio, fizemos festa,
comemoramos e nos despedimos dele no vaso. O cocô, eu imaginei que fosse
demorar algumas semanas até ela se acostumar a fazer a evacuação sentadinha. Ela
sentava no vaso, tentava, tentava e se dava por vencida. Pedia a fralda para
fazer cocô, eu colocava (com medo de constipação), foi quando a pediatra me
sugeriu que colocasse um apoio para os pés, pois isso daria uma maior segurança
e ajudaria na prensa abdominal, usando os músculos do abdômen para ajudar na
evacuação. Segui tal orientação, e, tcharãn, logo tivemos cocô no vaso.
A primeira semana de desfralde
foi bem tensa. Realmente pensei em desistir, mas persisti. Na semana seguinte,
Maria desfraldou, sem nenhum escape. Na terceira semana, ela teve uma virose
com diarreias, por questão de segurança e conforto, voltei a colocar a fralda,
mas ela ainda assim avisava sempre que queria fazer xixi e cocô e se incomodava
com o uso da fralda. Temi por uma regressão, mas ao ficar boa da virose e
removermos novamente o uso das fraldas, nenhum escape. Hoje, 24 dias depois do
primeiro xixi no penico, posso afirmar que ela está totalmente desfraldada durante o dia!
Obs: Ela faz uso da fralda ao dormir: soneca da tarde e à noite, apesar de reclamar.
#relatosdelivia #desfraldedamaria
06/04/2018
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